Início Cidade e Região Para londrinenses, Bosque é sujo, escuro e sem segurança

Para londrinenses, Bosque é sujo, escuro e sem segurança

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O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) finalizou a pesquisa online para saber a opinião da população sobre o projeto de revitalização do Bosque Marechal Rondon, o Bosque Central de Londrina, que está em execução pelo órgão. Mais de 2 mil pessoas responderam à pesquisa, realizada de 27 junho a 7 de julho. A prefeitura promoveu uma reunião pública para apresentar os dados da pesquisa, detalhar o projeto do bosque e ouvir a comunidade.

O encontro contou com a participação de cerca de 100 pessoas e do prefeito Marcelo Belinati. Foram apresentadas as principais diretrizes do projeto e a população se manifestou sobre cada item. “Notamos que as diretrizes projetuais, definidas em conjunto com o Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural (COMPAC), foram bem recebidas pela população. Agora vamos compilar todas as propostas levantadas no questionário e na reunião pública, para aperfeiçoar o projeto”, apontou o presidente do IPPUL, Roberto Alves Lima Junior.

A principal melhoria indicada pela população se refere à iluminação interna e segurança (85%,6%); seguida por limpeza e manutenção (78,9%), que inclui medidas para resolver o problema do mau cheiro causado pelos pombos; poda da vegetação e visibilidade (60,6%); acessibilidade, rampas, piso tátil e calçadas em boas condições (60%).

A comunidade também solicitou a inclusão de equipamentos no local, como banheiros e bebedouros, parquinho, áreas de lazer para idosos e academia ao ar livre, bancos, quadras de esportes, arquibancadas e novos pontos de parada de ônibus. Segundo o presidente do IPPUl, muitas pessoas se manifestaram sobre a colocação de comércio e serviços no bosque, como existia antigamente, entre eles quiosques, cafeterias, feiras e food trucks.

Museu Histórico de Londrina

A maioria dos participantes (54%) ressaltou pontos positivos do bosque, quando solicitada a definição do local em uma palavra ou expressão, entre elas: cartão postal, coração de Londrina, patrimônio, infância, história, lazer, recreação. Dentre as palavras negativas estiveram: odor forte, mal cuidado, abandono. “Embora muitas pessoas ainda têm uma percepção negativa sobre o bosque, houve uma grande referência histórica do local. Percebe-se que a comunidade quer resgatar a origem histórica do bosque, que era uma área de praça destinada a lazer e recreação, e não uma área de preservação permanente, como é atualmente”, explicou o presidente do órgão.

A proposta do IPPUL inclui o alargamento das calçadas do bosque, retorno das trilhas internas de caminhada, que hoje estão tomadas pela vegetação, implantação de iluminação interna, para aumentar a segurança, entre outras melhorias. A partir da pesquisa, o órgão também vai avaliar o aumento da inserção de equipamentos de lazer e áreas de convivência. A previsão é de que o projeto seja concluído ainda neste mês. Paralelamente, a Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA), está estudando um Plano de Manejo para os pombos, a fim de trazer condições de uso do espaço pela população.

“É um compromisso desta administração que os projetos urbanísticos desenvolvidos pelo IPPUL tenham a participação da população, de forma que a tomada de decisões seja feita em conjunto com a comunidade, para que ela se aproprie do projeto e passe a cuidar dele após a sua execução”, concluiu Junior.

O Bosque Marechal Rondon está localizado entre as avenidas Rio de Janeiro e São Paulo, ao Lado da Catedral Metropolitana. O espaço tem uma área de 20.000 metros quadrados e é coberto por vegetação primitiva, doada pela Companhia de Terras Melhoramentos Norte Do Paraná em 1930. (Fonte: Prefeitura/Ncom)

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