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“Antes os jogos não terminavam em 0 a 0”, diz o eterno craque Pepe

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Mesmo com seu fortíssimo chute de esquerda, seus mais de 400 gols marcados e sua carreira consolidada na história do time do Santos e na Seleção Brasileira, o que mais chama atenção no ex-jogador e ex-treinador José Macia, o Pepe, é o carisma que dispensa aos fãs e o carinho com que relembra as histórias de sua trajetória. E foi na última sexta-feira (3) que os londrinenses tiveram a oportunidade de ver de perto esse grande nome do esporte na Livrarias Curitiba do Catuaí Shopping Londrina em um encontro muito especial, em que o eterno craque lançou sua biografia “Pepe – O Canhão da Vila” na presença de muitos admiradores dos seus feitos no futebol.
 
Com 83 anos, Pepe esbanjou descontração em um bate-papo com os fãs, em que lembrou grandes momentos da carreira que viveu ao lado de outros astros do futebol, como Pelé, Dorval e Coutinho na época do “futebol arte”, além de sua vida na cidade de Santos, São Paulo, em que nasceu e se tornou jogador. Também comparou o estilo em que se fazia futebol entre as décadas de 50 e 70 com o modo de jogar atual. “Era uma época de goleadas. Os jogos não terminavam como hoje, que muitas vezes têm resultados de zero a zero ou um a zero”, comenta Pepe. 
 
O ex-craque também relembrou histórias divertidas da época, como a lenda que ronda o ex-jogador sobre um travessão que ele teria quebrado por conta da força de seu chute, fato revelado por um fã e que foi recebido aos risos pelo ídolo. “É uma lenda. Realmente acertei algumas faltas no travessão e chegou a balançar, mas quebrar não quebrou! Mas tinha um goleiro do XV de Piracicaba que sempre soube que eu ia chutar na esquerda e pulava para direita porque tinha medo de levar uma bolada do meu chute”, diverte-se com a resposta.
 
O mais curioso é que o lançamento do livro dos detalhes da sua vida escrito por sua filha Gisa Macia reuniu fãs de todas as idades. Um dos que não escondiam a emoção por estar lá foi o advogado Ygor Yassin, de 23 anos. “A gente cresce santista e ouvindo histórias sobre esses jogadores. Então é muito especial ter a oportunidade de ver ele aqui”, comenta.
 
Um dos torcedores do time do Santos que chamou atenção por lá foi o Luís Felipe que, apesar de ter apenas 12 anos, é um fã inveterado de Pepe e da safra destes jogadores. “Já fui à Vila Belmiro, mas não consegui encontrar o Pepe por lá, e fiquei muito triste. Então hoje estou realizando um grande sonho ao vê-lo tão de perto” diz o pequeno, já sendo corroborado pela mãe, Jaqueline Miloso. “O Catuaí e a Livraria nos deu um presente por trazer o Pepe para perto de nós”, opina.
 
O professor Joaquim Braga, de 66 anos, não se conteve ao contar o que é para ele ter o “Canhão da Vila” em Londrina. “É uma honra e um prazer receber ele aqui. É uma figura singular que vem de uma época em que o time do Santos contava com um verdadeiro esquadrão. E o que ele fez como ponta-esquerda é unico”, elogia.
 
Para encerrar a noite cheia de surpresas, que teve não só dedicatórias nos livros e muitas fotos, produtos oficiais do Santos e camisetas da linha do próprio Pepe foram sorteados para todos que compraram a obra, distribuindo ainda mais sorrisos no espaço. Um encontro que vai ficar guardado na memória e no coração de cada um que passou por lá. (Com assessoria de imprensa)
Foto: O “Canhão da Vila”, Pepe, conversa com os fãs na Livrarias Curitiba do Catuaí Shopping Londrina (Divulgação)

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