A tecnologia mudou a forma como os estudantes encaram a educação. Se, por um lado, leis municipais e estaduais proíbem o uso de celulares para fins não pedagógicos dentro da sala de aula, por outro plataformas inteligentes de ensino permitem que os alunos tenham acesso a todo o conteúdo do ensino médio a um clique. É o caso da EducaMaker, startup londrinense de cursinho virtual.
Com a EducaMaker, os estudos agora são desenvolvidos como em fases de jogos de vídeo games. “Temos uma proposta de inovação na educação com base na tecnologia. Utilizamos metodologias inovadoras e uma plataforma adaptativa”, explica o professor Tiago Mariano, coordenador da startup. Softwares são desenvolvidos para fornecer conteúdos adaptados às dificuldades e necessidades do estudante, que pode assistir às aulas e desenvolver as atividades em qualquer lugar que estiver conectado à internet.
Como funciona? Dados são coletados desde o primeiro cadastro e interação do aluno na plataforma. Aulas, exercícios e simulados são oferecidos dependendo das respostas e reações do estudante. É tudo personalizado, ou gamificado, para usar o termo tecnológico relacionado aos games.
Pense num vídeo game: à medida que você alcança os objetivos, avança de fase. Na EducaMaker, ou seja, numa plataforma adaptive learning, também é assim: quando mais o aluno atinge os resultados, mais tarefas avançadas são liberadas, permitindo que ele melhore o desempenho e, consequentemente, o rendimento escolar. Qual é o resultado disso? No caso da EducaMaker, é preparar o estudante para realizar o sonho de entrar numa universidade, seja por meio do vestibular de uma faculdade ou pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Com um sistema gamificado, o estudante é capaz de identificar seus pontos negativos e onde é que precisa melhorar. Todos ganham: os pais, que têm acompanhamento em tempo real do desempenho dos filhos, e os professores, que podem adaptar os conteúdos conforme a necessidade dos alunos.
