O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Ubiratan, e o procurador-geral do Município, João Luiz Esteves, reuniram-se com os proprietários da Avipar, empresa proprietária de três terrenos localizados no sítio aeroportuário de Londrina, onde a União pretende ampliar em 600 metros a pista principal do aeroporto. A ampliação é requisito para a instalação de equipamentos de auxílio à navegação aérea, que permitirão pousos e decolagens no aeroporto de Londrina em situações adversas do tempo.
Durante a reunião foi firmado acordo conjunto para os avanços na ampliação da pista. “Demos um prazo maior para a empresa resolver medidas para sua migração à outra área. Este era o caso que mais atrasava as obras e agora poderemos passar mais rápido a posse dos terrenos para a União, que dará continuidade à ampliação do aeroporto”, explicou o presidente da Codel, Bruno Ubiratan.
A Avipar existe desde 1952 em Londrina e é a única empresa que oferta serviço homologado pelos órgãos públicos. Devido ao fato de os lotes serem utilizados na execução dos serviços de manutenção das aeronaves, foi preciso que houvesse um consenso a respeito dos valores referentes aos lucros cessantes da atividade, e não apenas referentes ao valor do terreno, como aconteceu com outros lotes residenciais.
Foi o que a Procuradoria do Município de Londrina fez ao oferecer uma nova proposta com prazo dilatado. “Teremos 180 dias para liberarmos o espaço a contar da data da homologação feita pelo juiz. Agora, temos um tempo para organizar a remoção das máquinas e a mudança da empresa e da nossa residência”, disse a representante e filha do proprietário, Uyara Tomazelli Poli.
Os três terrenos da empresa somados medem cerca de 12 mil metros quadrados e foram avaliados em mais de R$ 6 milhões. O acordo terá que ser homologado na Justiça e, a partir da homologação, começam a contar os 180 dias para a empresa deixar o espaço e a Prefeitura levantar 80% do valor total da indenização. O Município aguarda a sentença do juiz responsável pela homologação das desapropriações e o respectivo pagamento do montante avaliado em cada caso.
Dos 56 lotes do lado norte do aeroporto que começaram a ter os processos de desapropriação judicializados em 2015, 11 ainda estão em disputa judicial, três são de propriedade da Avipar e outros dois já estão em fase de escrituração para o Município de Londrina.
(Fonte: Prefeitura/Ncom)
Foto: Luiz Jacobs/Divulgação