OGPL e Conselho de Transparência promovem campanha contra fake news em época de eleições

Diante do aumento da divulgação de notícias falsas durante o período eleitoral, o Observatório de Gestão Pública de Londrina (OGPL) e o Conselho Municipal de Transparência e Controle Social lançam no dia 15 de outubro a ação “Desvendando as fake news: uma campanha para combater as notícias falsas”. Por meio das redes sociais das entidades, serão publicados conteúdos informativos sobre como identificar e evitar a divulgação das chamadas fake news.

Os posts serão focados na população em geral e nos próprios candidatos. Em relação aos eleitores, o objetivo dos conteúdos é fazê-los reconhecer as fake news e entender porque a divulgação das mesmas é nociva ao processo democrático. Em relação aos candidatos, o objetivo do OGPL é lembrá-los que uma campanha ética é saudável para quem concorre aos cargos eletivos e também para quem vota.

Cartilhas

Serão publicadas duas cartilhas focadas nos dois públicos. Além disso, a advogada Fernanda Moreli, voluntária do Observatório e secretária de comunicação do Conselho de Transparência, gravará vídeos e “stories” informativos.

A campanha contará também com duas “lives” que serão transmitidas por meio do Instagram do OGPL (@ogplondrina). A primeira delas, no dia 22 de outubro às 19 horas, será um bate-papo entre Fernanda e o cientista político e professor Mario Sérgio Lepri sobre o tema: “Democracia e política: a participação popular na arte de governar”.

Na segunda live, no dia 5 de novembro, a jornalista e facilitadora de Comunicação Não Violenta Erika Zanon conversa com Carol Avansini, jornalista do OGPL, sobre o tema: “Como debater política com quem pensa diferente de você?”. Na pauta, focada nos estudos de Erika sobre Comunicação Não Violenta, serão abordados temas como discursos de ódio e a importância dos debates saudáveis para a democracia.

Ameaça à democracia

O OGPL defende que as fake news ameaçam a democracia na medida em que interferem na idoneidade das informações políticas e manipulam o direito fundamental de voto dos cidadãos. “É por isso que devemos combatê-las e estarmos vigilantes quanto ao recebimento e compartilhamento deste tipo de informação”, pontua Fernanda.

A advogada lembra que, quando se trata de notícias e informações, o eleitor deve tentar deixar as emoções de lado e se valer da razão ao analisar os fatos. “Antes de compartilhar notícias, certifique-se de que os fatos correspondem ao conteúdo da informação e não seja apenas a voz da emoção pedindo para que aquela notícia seja verdadeira”, aponta.

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