A Artefacto Beach & Country apresenta a partir desta terça-feira (29), em Londrina, a coleção de tecidos e papéis de parede Manifesto Mata Atlântica. A coleção será apresentada no Showroom da construtora Ayoshii, com a cenografia do arquiteto Felippe Crescenti, que criou uma floresta de troncos revestidos com as padronagens.
Pautado no desejo de ajudar a trazer à consciência e importância da Mata Atlântica, a Artefacto convidou a editora e curadora Clarissa Schneider para fazer uma coleção de estampas inspiradas nela. As padronagens vêm assinadas por um time de dez craques do mundo da arquitetura, arte, design e paisagismo. São eles: Ana Laet, André Paolielo, Arthur Casas, Dan Fialdini, Gaspar Saldanha, Marcio Kogan + Studio MK27, Miguel Pinto Guimarães, Ricardo Bello Dias, Tânia Eustáquio e Ucho Carvalho.
“Promover o bem-estar por meio do cuidado com a natureza e dar significado às coisas. Esse é o conceito da curadoria para a marca Artefacto Beach & Country, transmitido aos 10 profissionais convidados a desenhar uma estampa inspirada na Mata Atlântica”, conta a editora e curadora Clarissa Schneider.
“Patrimônio natural brasileiro – e Reserva da Biosfera da Unesco – a Mata Atlântica é um dos cinco pontos mais importantes da biodiversidade do mundo e o bioma mais ameaçado do Brasil. Lugar de extraordinária beleza, tem grande parte da sua imensa variedade de flora e fauna ameaçada, e por isso, resolvi chamar a coleção de Manifesto Mata Atlântica”, completa a curadora.
Estilos
Sobre as estampas e os estilos dos asrtistas, ela explicou: “A designer têxtil Ana Laet criou um desenho exuberante, onde a selva toda se funde num emaranhado de folhas. O paisagista André Paolielo fez de sua foto um Toile de Jouy da vida selvagem. O arquiteto Arthur Casas traçou um padrão de pixels de um pantone variado de verdes. O artista Dan Fialdini pintou nove espécies de flores nativas. Já Gaspar Saldanha, também artista, esboçou uma floresta selvagem de bromélias e bambus. Os arquitetos Marcio Kogan + o studio MK27 pesquisaram os cupins e criaram ilustrações muito bem traçadas daqueles insetos fundamentais para o equilíbrio ecológico. O arquiteto carioca Miguel Pinto Guimarães representou a mata numa geometria. O arquiteto Ricardo Bello Dias lembrou do Mico Leão Dourado, espécie em extinção, e projetou um cobogó de macaquinhos e folhagens. A arquiteta Tânia Eustáquio representou as gotas de chuva nas plantas por meio de uma aquarela. E, por último, o designer gráfico e publicitário Ucho Carvalho também usou essa técnica, pincelando um bosque surrealista de flores azuis.”
Serviço
Manifesto Mata Atlântica
Data: 29 de maio (terça)
Local: Showroom da A.Yoshii – Avenida Madre Leonia Milito, 1800
Horário de visitação: Diariamente das 9 às 18 horas, inclusive sábados, domingos e feriados
Visitação gratuita