As fortes chuvas em Londrina na segunda-feira (28) deixaram estragos em várias regiões da cidade. O boletim do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) mostrou que, das 9 horas de segunda (28) até 9 horas desta terça-feira (29), choveu 32,8 milímetros na cidade. A Secretaria Municipal de Defesa Social, por meio da Defesa Civil, recebeu 21 solicitações, sendo cinco da região central, seis das regiões oeste e da zona sul, e ainda quatro das regiões norte e leste.
As chuvas foram intensas, acompanhadas de fortes rajadas de vento. De acordo com o relatório divulgado pela Defesa Social, foram atendidas 12 ocorrências de quedas de árvores, três destelhamentos de imóveis, sendo duas casas no Jardim Novo Horizonte e outra no Conjunto Lindóia, danos à estrutura de residência no Jardim Franciscato, deslizamento de terra em parte da pista da Avenida Dez de Dezembro e lateral do cemitério João XXIII.
Foram registradas também cinco ocorrências de grandes alagamentos, nas avenidas Dez de Dezembro, São João, Guilherme de Almeida, Arthur Thomas, e na Rua Ébano. Segundo a Defesa Civil, não houve relato de feridos, nem de desabrigados ou desalojados. Já a Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA) reportou 25 ocorrências de quedas de árvores, que ocorreram em todas as regiões da cidade.
Região sul – O secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa, explicou que na região sul, os antigos loteamentos onde hoje são os bairros Perobal, Novo Perobal, Franciscato I e II, são áreas densamente povoadas, com pouca área permeável. Essa condição, somada ao declive da região, contribui diretamente para que a rede de galerias pluviais não consiga comportar grande volume de chuvas em um curto período de tempo, como ocorreu na segunda-feira (28).
Verçosa frisou que há um projeto para recuperação desta rede de galerias, aprovado junto ao Conselho Municipal de Saneamento, e com investimento estimado na ordem de R$2,102 milhões. “Desde o início da administração do prefeito Marcelo Belinati, nós estamos encarando este problema em diversas regiões. E, neste local, entendemos como sendo uma situação grave, então elaboramos o projeto, viabilizamos os recursos, e praticamente teremos que reconstruir boa parte das galerias, que descem ali na Rua Tadao Ohira e algumas ruas transversais”, frisou.
Verçosa explicou que a execução da obra será mediante contratação de empresa via processo licitatório, o que deve ocorrer no próximo ano. “Por enquanto, vamos consertar os pequenos estragos, como a recuperação do asfalto. São, pelo menos, 25 anos deste problema ali na região do Perobal, muitas administrações passaram e ninguém deu a importância que estamos dando agora. E só com a execução deste projeto teremos a solução definitiva”, ressaltou. (Fonte: Ncom)