Alerta no Paraná: 40 casos de influenza em uma semana

O Informe sobre a Influenza no Paraná divulgado nesta quarta-feira (31) pela Secretaria Estadual da Saúde apresenta 488 casos confirmados da doença. São 40 casos a mais em uma semana. O boletim anterior apresentava 448 confirmações. O vírus que registra maior circulação é o H1N1, presente em 421 casos de Influenza – 86,3%.

Aumentaram também os óbitos no Estado: eram 87 e agora são 90 mortes por causa da gripe e agravamentos da doença. Os óbitos foram registrados nos municípios de Guarapuava (homem, 62 anos), Londrina (homem, 48 anos) e Capitão Leônidas Marques, na região de Cascavel (homem, 72 anos). Os óbitos por Influenza atingem principalmente os idosos, que representam 55%. Pessoas entre 50 a 59 anos representam com 18,9% dos casos.

As autoridades de saúde informam que 92,2% dos óbitos por Influenza são de pacientes que apresentam fatores de risco. Os principais são fragilidades apresentadas na terceira idade, doenças cardiovasculares crônicas e doenças que afetam os pulmões.

A Região Metropolitana de Curitiba é a que apresenta mais ocorrências, com 193 casos, seguida da região de Foz do Iguaçu (55) e de Ponta Grossa (38 confirmações). O monitoramento sobre a Síndrome Respiratória Aguda por Influenza aponta dados desde o início de janeiro de 2019 até 30 de julho.

TRANSMISSÃO – A transmissão do vírus Influenza, causador da gripe, acontece durante todo o ano, mas no inverno existe a tendência do aumento em função de as pessoas permanecerem por mais tempo em locais fechados e com pouca ventilação. “Isso facilita a contaminação, já que a gripe é transmitida de pessoa para pessoa, principalmente pela tosse, espirro ou pelo contato com secreções respiratórias ou objetos contaminados”, explica Renato Lopes, da Divisão de Doenças Transmissíveis da Secretaria da Saúde do Paraná. O clima seco predominante no período e as baixas temperaturas também propiciam maior sobrevida do vírus.

PREVENÇÃO – Como medidas preventivas contra a gripe, a Secretaria da Saúde orienta a higienização frequente das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento; cobrir nariz e a boca com a dobra do braço quando espirrar ou tossir;  não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, copos e pratos e deixar os ambientes sempre ventilados. (Fonte: Agência Estadual de Notícias)

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