Funcionários das empresas Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e Londrisul decidiram, em votação nas garagens das empresas na manhã desta quinta-feira (3), manter a paralisação deflagrada na última terça-feira (1º). O sindicato da categoria, Sinttrol, conduziu o processo de definição da categoria sobre a continuidade do movimento, que teria sido iniciado, segundo o seu presidente, José Faleiros, de modo independente, sem a liderança da entidade.
Em audiência na Justiça do Trabalho, na tarde desta quarta-feira (2), a Prefeitura e Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) comprometeram-se a repassar para as duas empresas o valor aproximado de R$ 2 milhões para que os trabalhadores fossem pagos. Eles reivindicam um reajuste do vale-refeição de julho a dezembro do ano passado, que totaliza R$ 300,00 por trabalhador, e o pagamento do Plano de Participação nos Resultados (PPR), de cerca de R$ 2.000,00 para cada um.
A Prefeitura e CMTU teriam o prazo de 15 dias seguidos para fazer este repasse à TCGL e Londrisul, que deveriam pagar os trabalhadores em até cinco dias corridos.
Mas a categoria rejeitou a proposta, após votações separadas nas garagens das duas empresas. Os funcionários querem receber os direitos relativos a 2021 que deveriam ter sido pagos até o dia 28 de fevereiro, conforme acordo entre as partes. Desta forma, os 350 ônibus que deveriam circular em Londrina estão parados nas garagens.
