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Londrina ganha Memorial Histórico da Medicina

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A Associação Médica de Londrina (AML) inaugura oficialmente no dia 21 de março o Memorial Histórico da Medicina de Londrina. Instalada no primeiro piso da sede da AML Cultural, a iniciativa reúne um acervo de fotos, equipamentos, livros e documentos que contam a história da medicina na cidade.

O evento de inauguração é privado. Nos dias 22 e 23 de março, porém, a abertura do novo espaço será celebrada com o público por meio da exibição da peça teatral “Dr. Gabriel, uma alma partida”. De autoria do médico cardiologista e escritor Marco Antônio Fabiani e direção de Silvio Ribeiro, o espetáculo revela uma história de amor pé vermelho traduzida pela saga de um importante médico pioneiro de Londrina, Gabriel Martins, que na década de 1940 vive um dilema amoroso pouco comum.

O Memorial pode ser visitado durante o horário de funcionamento da AML Cultural e também durante eventos noturnos e aos fins de semana. “A partir da inauguração, vamos começar a organizar visitações guiadas para escolas, com acompanhamento de um profissional capacitado para as visitas”, explica João Vidotti, Gerente Criativo AML Cultural.

Conheça o Memorial

O Memorial Histórico da Medicina de Londrina reúne acervo de mais de 80 anos, recuperado pelo Centro de Documentação e História da AML por meio de documentos da própria associação e doações de médicos e familiares de pioneiros, clínicas, hospitais e entidades. E a ideia é que os agentes da medicina e promotores da saúde em Londrina possam seguir contribuindo com a entrega de mais materiais para compor a exposição permanente. “Futuramente, a ideia é construir o Museu da Medicina”, antecipa.

Além da exposição que será aberta no primeiro andar da entidade, em espaço de 140 metros quadrados, o Memorial tem um acervo audiovisual exibido para os visitantes em seis televisões. No formato de documentário, expõe depoimentos de médicos pioneiros e familiares que contribuíram para a história da medicina e também da cidade. Paralelamente, há uma exposição de fotografias expostas em paineis para apreciação do público.

São cerca de 90 fotografias e equipamentos médicos que foram utilizados ao longo deste período. O acervo contempla raridades com mais de um século de fabricação. “Londrina completa 90 anos e o nosso Memorial é um presente para a cidade. É uma iniciativa que vai garantir a preservação da história da medicina e da saúde, como um legado para as próximas gerações”, destaca Rosana Ceribelli Nechar, atual presidente da AML.

O Memorial foi idealizado na gestão de Beatriz Tamura, presidente da Associação Médica no período 2017-2023. Grande incentivadora do projeto, ela deixa também como legado a retomada e revitalização da Sede Histórica da entidade, agora chamada de AML Cultural, que se consolidou como importante espaço cultural aberto às diversas manifestações artísticas e a comunidade.

(Com informações da assessoria de imprensa/AML)

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