Londrina pode ter mudanças na exploração do transporte coletivo

O contrato de exploração do transporte coletivo de Londrina encerra-se no fim deste ano. A Prefeitura não descarta a possibilidade de abrir uma nova licitação, mas as duas empresas que hoje exploram a concessão têm até julho para manifestar interesse na renovação, segundo informou da Rede CNT, na noite desta segunda-feira (21).

Autorizada pelo prefeito Marcelo Belinati (PP), a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) também estuda alternativas ao modelo de transporte atual. Na administração do prefeito Alexandre Kireeff (PSD) houve direcionamento para o Superbus ou Bus with High Level of Service (BHLS). A cidade conta com 16 ônibus deste tipo, distribuídos em dez linhas.

Embora a venda de passagens tenha caído de 3,8 milhões mensais, em 2016, para 3,5 milhões em 2017, a própria CMTU tem se baseado em uma pesquisa divulgada em outubro do ano passado para defender a qualidade do transporte coletivo em Londrina. De acordo com aquele levantamento, 70% dos usuários classificaram o serviço como “normal” ou disseram estar “satisfeitos ou muito satisfeitos”.

Cerca de 80 mil pessoas utilizam o transporte coletivo diariamente. Desde janeiro, o valor da tarifa é de R$ 3,95. Em fevereiro, em uma decisão polêmica, as empresas que exploram o serviço decidiram eliminar a presença de cobradores nos ônibus.

(Foto: Arquivo Londrix)

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