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Pedagogia afetiva: um olhar para o aprendizado e o acolhimento

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As crianças não são máquinas de aprender. Como pessoas precisam ser capazes de estabelecer relações, de criar afetos, de propor, questionar, sentir, e ir além quando a questão é reconhecer quem é, e como agir. Ganhar autonomia, podendo questionar e respeitar o outro, sendo solidário, desafios que acompanham pais e alunos nesse novo momento da educação, pós pandemia, de crianças e jovens muito mais acomodados, mas também muito criativos, seletivos e questionadores.

Para ajudar na formação destes jovens, que seja perene até sua vida profissional, o trabalho de base, especialmente na Educação Infantil, é muito importante. O tempo que se passa na escola é o de maior desenvolvimento, porque ultrapassa o físico, o cognitivo e chega ao emocional.

Acolher os estudantes, estimulando a convivência com a diversidade, no respeito ao outro e suas limitações e diferenças, ajuda a criar um ambiente de aprendizagem para diversos tipos de inteligências, ativando potencialidades individuais e não só incentivando, mas despertando a brincadeira, a autonomia, o autocuidado, a empatia e a felicidade.

“Crianças precisam dessa interação social, não apenas em casa, mas especialmente na escola para desenvolverem suas emoções, seus sentimentos. É assim, com exemplos, que assimilam conceitos, que se vêm como pessoas que podem transformar a realidade ao seu redor”- explica a coordenadora do colégio Premier, Adriana Bressan.

Na pedagogia afetiva o colégio tem como principal objetivo o desenvolvimento integral das crianças. “Nos preocupamos com os indivíduos. Porque queremos contribuir na formação de ótimos profissionais, mas que também reconheçam e exerçam suas competências técnicas com solidariedade e justiça. Para isso, pensamos com muito carinho e conhecimento científico e pedagógico, em um ambiente acolhedor e inovador, para garantir experiências de aprendizagem para a vida”, complementa Adriana.
A proposta da pedagogia afetiva é de acolhimento, porque cada família tem uma história de vida, cada aluno tem sua cognição e habilidades diferentes. A escola deve ser um espaço de felicidade, prazeroso de estar. Levar em conta o vínculo emocional criado entre professor e aluno promove avanços na aprendizagem, porque a criança está mais disposta a aprender. É um processo que tem significado, e é agradável.

Mas não é somente demonstrar afeto pelos alunos, vai além, promove uma escuta ativa junto com as atividades curriculares, o que contribui para conduzir conflitos, criar laços e fomentar práticas de empatia e solidariedade. Quando o desenvolvimento cognitivo caminha ao lado do emocional é possível o aluno reconhecer mais claramente seus interesses e desejos, além de trazer mais autonomia e maturidade emocional.

Hoje as crianças são muito mais “rápidas” e perdem facilmente a atenção diante de monotonia. Envolver emocionalmente ativa um aprendizado mais intuitivo. E ajuda até a manter a ordem na sala de aula, com mais respeito e confiança nos professores.

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