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Trânsito de Londrina causou 13 mortes em janeiro e fevereiro

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O trânsito de Londrina causou 13 mortes em janeiro e fevereiro deste ano. O resultado está no “Placar do Trânsito”, divulgado nesta quarta-feira (11) pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).

O número de motociclistas mortos nas ruas de Londrina registrou redução. O recuo foi de sete para seis (-14,3%) em comparação com janeiro e fevereiro de 2019. A quantidade de acidentes caiu de 573 para 551 e a de vítimas não fatais teve queda de 689 para 646, uma diminuição de 6,2%.

Mas, no mesmo período, ainda em relação ao ano passado, os óbitos por atropelamento passaram de três para seis, enquanto a soma geral das mortes foi maior no primeiro bimestre deste ano: de 11 para 13.

De acordo com o Placar do Trânsito, levantamento realizado com base em informações do Siate, Instituto Médico-Legal (IML) e Polícia Civil, no primeiro bimestre a cidade computou 16 dias consecutivos sem nenhuma ocorrência fatal nas ruas e avenidas. Os dados referentes a janeiro ajudam a ilustrar a situação: naquele mês foram contabilizados três episódios. Em fevereiro, no entanto, o cenário foi revertido e o índice de mortos chegou a dez.

Para o diretor de Trânsito da CMTU, major Sergio Dalbem, é difícil fazer uma avaliação dos motivos que levaram ao crescimento da letalidade. O período atípico foi marcado pelas festividades de Carnaval, época em que o consumo de álcool costuma ser elevado. “Não podemos afirmar que a tendência de elevação está atrelada às festividades, mas, coincidentemente, a maior parte das mortes aconteceu nos cinco dias anteriores e posteriores à folia”, disse.

Foto: CMTU

Segundo Dalbem, para que o município consiga retornar ao patamar de janeiro ou até melhorá-lo, a CMTU vai incrementar a fiscalização contra o excesso de velocidade, uma das maiores causas de óbito no trânsito. Serão 43 novos locais contemplados com o monitoramento eletrônico, o que ampliará a cobertura dos atuais 22 para 65 pontos. “A licitação está programada para ocorrer na sexta-feira (13) e a expectativa é que a implantação dos dispositivos seja feita nos próximos meses”, contou.

Outra aposta do diretor é a parceria com a Guarda Municipal (GM) para as atividades de patrulhamento. Parte da corporação recebeu treinamento da CMTU e já está atuando nas vias. “Por funcionar 24h por dia, a Guarda tem a possibilidade de atender a ocorrências que não contariam com o apoio do operacional da companhia. Isso expande a capacidade fiscalizadora do Município. Além disso, nosso desejo é avançar nas ações educativas e de conscientização”, garantiu.

Perfil das vítimas – As informações do Placar do Trânsito revelam que, dentre os mortos, 92% são homens. A maioria (7) tinha idades entre 31 e 59 anos e perdeu a vida na hora, no local do acidente. Um terço dos que vieram a óbito por atropelamento eram idosos e somente uma morte aconteceu na zona rural de Londrina.

No ranking das vias mais violentas, a avenida Brasília aparece em primeiro lugar, com duas ocorrências fatais. Outros importantes corredores, como o trecho urbano da PR-445 e as avenidas Dez de Dezembro, Saul Elkind e Arthur Thomas, registraram um episódio cada.

O número de autuações se manteve estável entre um ano e outro. Foram 28.616 multas aplicadas em 2020 contra 28.804 emitidas no período anterior. Com 9.143 casos, ultrapassar o limite de velocidade em até 20% figura como a falha mais cometida pelo motorista londrinense. Em seguida vem o avanço do sinal vermelho (2.576) e a falta do uso do cinto de segurança (2.471).

Completam a lista, conduzir o veículo falando no celular ou manuseando o aparelho (1.414) e abusar do acelerador entre 20 e 50% acima do permitido para a via (1.339). A maior parte das infrações registradas no município é de natureza média (12.36) e grave (8.079). As configuradas como gravíssima ocupam a terceira posição (5.662) no índice. (Fonte: Prefeitura/Ncom)

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