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Vem aí a insulina chinesa, sem registro na Anvisa

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O governo federal comprou de forma emergencial 1,3 milhão de unidades de insulina análoga de ação rápida (molécula asparte), diante do risco de desabastecimento do medicamento no País. Esta insulina não tem registro na Anvisa. A quantidade, segundo o Ministério da Saúde, é suficiente para tratar os mais de 67 mil pacientes em todo o País que dependem desse medicamento.

O contrato com a empresa chinesa GlobalX foi assinado na última terça-feira, 9, e o primeiro lote do produto deve ser entregue até 9 de julho.

A insulina rápida é aplicada diretamente na pele do paciente com diabete, por meio de uma caneta injetora, e age em menos de 15 minutos, fazendo com que o açúcar no sangue volte aos níveis adequados.

Em nota, a pasta relata que “o País enfrenta cenário de falta de produção nacional de insulina análoga de ação rápida de forma sustentável e capaz de atender às necessidades”. Nos dois últimos pregões abertos para comprar essa substância, nenhuma empresa fez propostas. Por isso, o Ministério permitiu que mesmo empresas sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fizessem propostas, desde que tenham registro em outras agências regulatórias sanitárias integrantes do International Council for Harmonisation (ICH).

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