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Edifício Júlio Fuganti recebe projeção multimídia nesta quarta

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Nesta quarta-feira, 09 de dezembro, o Circuito de Artes e Conceitos de Londrina com o patrocínio da Copel, promove projeção multimídia na fachada do Edifício Julio Fuganti.

A Copel confirma o patrocínio ao CICLO – Circuito de Artes e Conceitos de Londrina e apresenta o “Rever a Volta”, com projeções na fachada do Edifício Julio Fuganti, 19h, nessa quarta-feira (09). O “Rever a Volta” é uma das ações da primeira edição do CICLO, projeto idealizado pela Palipalan Arte e Cultura, aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura em fase de captação e que conta ainda, com o apoio institucional da Secretaria Municipal de Cultura de Londrina e da Superintendência Estadual de Cultura.

A curadoria do CICLO, equipe formada por Ney Piacentini, Rogério Francisco Costa, Stela Fischer e Valmir Santos, foi quem selecionou os artistas para a edição de Aniversário de Londrina do “Rever a Volta”. Participam a bailarina Juliana Moraes (São Paulo), Denilson Baniwa (de Barcelos, Amazonas), Francisco Mallmann (Curitiba, Paraná) e Stefano Di Buduo (Itália), este com um vídeo em homenagem a Nitis Jacon, a grande dama do teatro londrinense. A intenção é colorir na noite com imagens que convidam à reflexão, um momento de sonho e esperança neste ano que tem exigido tanto de todos nós. A Folha de Londrina, media partner do CICLO, também participa com o filme poema “Ao Deus das Coisas”.  A projeção acontece das 19h às 21h, com a exibição do vídeo em looping. A organização pede ao público que respeite os protocolos de saúde e os decretos vigentes, mantenha o distanciamento e use máscaras de proteção corretamente.

A projeção começa com as imagens cheias de poesia de Juliana Moraes (foto), bailarina, coreógrafa e professora assistente do Departamento de Artes Corporais da UNICAMP. Ela traz para o “Rever a Volta” um extrato do projeto “Dança para Afastar a Peste”. O projeto é uma série de vídeo projeções que ela mesma vem fazendo na fachada lateral do prédio vizinho, que fica em frente à janela de sua sala de estar. O projeto iniciou-se espontaneamente no começo do período de isolamento social, devido à pandemia de COVID-19, em 2020, e vem se desenvolvendo desde então. Os vídeos projetados são filmados e compartilhados pelo Instagram @danca.para.afastar.a.peste. As imagens são editadas a partir do arquivo de registros de trabalhos coreográficos da artista, assim como de criações novas feitas especialmente para a série. A colaborações com antigos e novos parceiros completam o projeto.

Denilson Baniwa, o segundo artista a participar do Rever a Volta é natural do Rio Negro, interior do Amazonas. É artista-jaguar e atualmente reside no Rio de Janeiro. Seus trabalhos expressam sua vivência enquanto Ser indígena do tempo presente, mesclando referências tradicionais e contemporâneas indígenas e se apropriando de ícones ocidentais para comunicar o pensamento e a luta dos povos originários em diversos suportes e linguagens como canvas, instalações, meios digitais e performances. Para o Rever a Volta, ela apresenta “O Sol Nascerá”, vídeo criado durante a quarentena e isolamento, com feito com projeção de vídeo sobre corpo e sons de arquivo. “Em momentos como este que vivemos é importante não perder as esperanças de um caminho melhor pra trilhar, mesmo em dias cobertos por nuvens de tempestades devemos imaginar o nascer do sol e o calor que vem dele. O sol nascerá e este novo caminho iremos trilhar sabendo que também precisamos mudar para o mundo novo que surgirá”, diz sobre a obra.

O curitibano Francisco Mallmann é graduado em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). É artista residente na Selvática Ações Artísticas e atua na intersecção entre poesia, performance, dramaturgia, artes visuais e crítica de arte. É idealizador e editor do Bocas Malditas – cena, crítica e contexto. Seus trabalhos e pesquisas recentes mobilizam, especialmente, a decolonialidade como terreno de articulação. No campo expandido da crítica de arte vem produzindo textualidades performativas que articulam – para além de um formato crítico – um comportamento reflexivo. Para o “Rever a Volta” ele traz a luz à escuridão e provoca a “não deixar dormir quem não nos deixa sonhar”. Mallmann também desenvolve inúmeras criações de contextos circunstanciais para o desenvolvimento de textualidades de/em/sobre arte além de ser membro da Associação de Críticos Internacionais de Teatro AICT – filiada à Unesco. É também coordenador do departamento de exposições temporárias e itinerantes do Museu do Holocausto de Curitiba e dá aulas de escrita na Escola de Escrita. 

A projeção do CICLO encerra com uma vídeo homenagem a Nitis Jacon, a grande dama do teatro londrinense, criada pelo cineasta italiano Stefano Di Buduo, ele também assina a direção artística de todo o Rever a Volta. Di Buduo nasceu em Roma, estudou “Artes e Ciências da Performance Teatral na Università La Sapienza, na capital italiana onde também fundou a empresa multimídia AESOP STUDIO. Seus projetos já o levaram para França, Portugal, Dinamarca, Polônia, Argentina, Brasil, EUA, China, Índia, Irã e Alemanha e Itália. Desde 2005, ele está envolvido há muitos anos como artista multimídia no projeto de espaço urbano “Città Invisibili” (Cidades Invisíveis) do Teatro Potlach, um dos coprodutores do CICLO. O Circuito Artes e Conceitos de Londrina é um festival multidisciplinar, com patrocínio da Copel, apoio institucional da Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, da Superintendência Estadual de Cultura e conta apoio da Visualitá Casa de Design e da Folha de Londrina e RIC Record TV como media partners.

MOSTRA DE TEATRO – O CICLO prossegue até o dia 13 de dezembro com os Giros do CICLO, uma mostra online de teatro com espetáculos locais, nacionais e internacionais, no YouTube do CICLO: http://bit.ly/CircuitodeArteseConceitos . Tudo online e gratuito. Amanhã, (quinta, 10) os Giros do CICLO recebem a Cia. Volonte com o espetáculo “O Pássaro Azul”, às 18h30 no Giro Local. Na sequência, os paulistas da Cia.Teatro Heliópolis com a montagem “(IN)Justiça”, às 19h30, no Giro Nacional. Celebramos a volta do Giro Tradição com o grupo italiano Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards e uma “Sessão de Trabalho Sobre Cantos de Tradição”, às 21h30. O final de semana começa na sexta (11), com um encontro ao vivo, às 18h, com Thomas Richards e seus colaboradores falando sobre o trabalho “Cantos de Tradição” seguido de um debate com participantes da live, na plataforma Zoom, com tradução simultânea e transmitido no YouTube do CICLO (http://bit.ly/CircuitodeArteseConceitos.) Na sequência, às 20h15, o filme “Dies Irae: The Preposterous Theatrum Interioris Show” e às 21h50, “I Am America”, ambos com o Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards. A programação do Giro Tradição no sábado (12) começa mais cedo, às 14h, com “Action in Vallicelle”, com o Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards. Às 17h, um encontro ao vivo, via plataforma Zoom e com transmissão pelo Youtube, com o diretor e ator Mario Biagini sobre “Dies Irae – O absurdo Theatrum Interioris Show”, com tradução simultânea e aberta aos participantes. Às 19h15, encontro ao vivo sobre “I Am America” e “Ciclo Ginsberg” com as atrizes Agnieszka Kazimierska, Felicita Marcelli, Graziele Sena, Suellen Serrat; via Zoomcom tradução simultânea). Encerrando a programação do sábado, às 21h30, o espetáculo “Katie’s Tales”. 

No domingo, dia 13, último dia de programação dos Giros do CICLO, um encontro ao vivo com Thomas Richard para falar sobre “Action in Vallicelle”, às 11h, seguido de debate com participantes – sempre pela plataforma Zoom. Para encerrar a programação dos Giros, o CICLO tem a alegria de receber o diretor italiano Pino di Buduo, do Teatro Potlach dentro do Giro Tradição, às 18h30, para conversar sobre o processo de criação da instalação teatral “Terra Vermelha”, uma das ações do CICLO prevista para acontecer em 2021. Logo após, o Giro Tradição se despede com um espetáculo do Grupo Teatro Potlach.  Todos os espetáculos do Giro Tradição são legendados pela Casarini Produções e a direção de transmissão é da Kinopus/Dramátika.

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