Início Cidade e Região Vacina contra covid: intervalo para 3ª dose agora é de quatro meses

Vacina contra covid: intervalo para 3ª dose agora é de quatro meses

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Seguindo a nova recomendação do Ministério da Saúde, divulgada no domingo (19), a Prefeitura de Londrina está antecipando a aplicação das doses de reforço contra Covid-19. O prazo, que era de cinco meses contados da data de aplicação da segunda dose, passa a ser de quatro meses ou 120 dias, e irá atender o público com 18 anos de idade ou mais.

O levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) verificou que até hoje, segunda-feira (20), 16.554 londrinenses atingiram esse prazo. Eles já podem acessar o site exclusivo no Portal da Prefeitura, e escolher uma dentre as seis salas de vacinação para agendar o dia e horário de atendimento. A agenda virtual está aberta com cinco mil vagas diárias, com datas até quinta-feira (24).

Segundo o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, há doses em estoque para atender este público inicial, e a projeção é que pouco mais de 83 mil londrinenses sejam vacinados com a terceira dose, até 15 de janeiro. “É muito importante que as pessoas façam o agendamento e tomem sua dose de reforço, especialmente nessa época de Natal e Ano Novo, em que teremos muitas festas e celebrações”, frisou.

Para receber a vacina, é importante ter em mãos um documento pessoal de identificação e a carteira de vacinação, preenchida com as aplicações de primeira e segunda doses. A lista completa com as salas de vacinação Covid-19 pode ser conferida aqui. “Vamos ver como o público vai se comportar com essa ampliação. Se houver necessidade, podemos estender o horário do CCI na quinta (24) à noite e abrir em meio período na sexta-feira (25)”, acrescentou Machado.

A aplicação da terceira dose reforça o sistema imunológico para proteger o organismo contra o novo coronavírus e suas variantes. O último boletim da SMS, com dados até 22h de sábado (18), registrou que em Londrina foram aplicadas 80.068 terceiras doses e outras 1.107 doses de reforço da Janssen.

O secretário de Saúde reforça a importância de que todos que já atingiram o intervalo para receber a segunda ou terceira dose façam seu agendamento para receber os imunizantes. “Os números que observamos redução de cobertura são entre pessoas que não tomaram segunda dose ou o reforço, ou seja, sabem da importância da vacina. O cenário epidemiológico atual, com baixo número de atendimentos e internações, é muito diferente de quando iniciamos a vacinação. Talvez a população esteja deixando para tomar a vacina quando tiver tempo livre, mas isso é muito preocupante. Por isso a Prefeitura faz todos os esforços no sentido de conscientizar de que o que nos trouxe esse momento de relativa tranquilidade foi o avanço da vacinação, e não queremos perder isso de vista”, detalhou.

Para motivar os londrinenses a completarem o esquema vacinal, foi lançada na última semana a Campanha VaciNatal – Londrina, uma cidade segura. Coordenada pela Prefeitura, a iniciativa envolve várias entidades parceiras e reforça não só as orientações para a vacinação, como busca sensibilizar quem ainda não recebeu todas as doses.

“Intensificamos a Campanha VaciNatal na última semana com várias ações, como os pontos volantes de agendamento, vacinação no Lago Igapó e busca ativa do público-alvo. Nosso objetivo é que todo cidadão londrinense seja vacinado; temos estrutura, profissionais e equipes comprometidas, mas o diferencial é a conscientização da população”, finalizou Machado.

No posto volante de vacinação disponibilizado sexta-feira (17) e sábado (18) no Lago Igapó, foram aplicadas 164 doses de vacina contra Covid-19.

Cadastro – Também continua aberto o cadastro prévio para crianças com 5 anos ou mais serem vacinadas contra a Covid-19. Pais e responsáveis devem acessar o Portal da Prefeitura e preencher o formulário on-line com as informações solicitadas. Desde sexta-feira (17), quando houve o lançamento do cadastro, até domingo (19), foram registrados 9.093 cadastros.

Ainda não há previsão de envio das doses infantis, que são adquiridas e repassadas aos estados e municípios pelo Ministério da Saúde.

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