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Vídeo “Atiradores de facas” funde poesia e bateria

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Poema de Chris Vianna, reconhecida produtora e poeta, conta com o baterista Dio Dias. Um encontro interessante, que será disponibilizado às 20 horas

Poesia e música se fundem num encontro tão inusitado quanto interessante entre a poesia de Chris Vianna (foto) e a bateria de Dio Dias, no vídeo “Atiradores de Facas”. Que será disponibilizado gratuitamente nesta quinta-feira (16.05), às 20 horas, no seguinte link: www.youtube.com/watch?v=qJI34Y3wX98, canal de Chris Vianna & Os Benditos Energúmenos.

O poema é de Chris Vianna, reconhecida produtora musical, poeta e diretora do Festival Literário de Londrina, o Londrix. “No vídeo, usamos a bateria `nervosa´ de Dio Dias. A letra bem lúdica, suas linhas permeiam o onírico, o sobrenatural, mas, no fundo, fala de amor mesmo. E se o amor ou melhor, o desamor transita no corredor do hospício (os atiradores de facas), o eu poético vira sereia afundando corpos no mar enquanto decora Cipriano”, escreveu a poeta, no texto de apresentação do vídeo.

Sobre Dio Dias, o material o apresenta como um “ daqueles homens forjados na música. Seu instrumento, a bateria”. Dio é de Tupã (SP) -SP, mas construiu carreira sólida em Londrina, onde viveu até 2021. Atualmente, mora em Curitiba.

“Atiradores de Facas” sai pela Controvento Produtora, com direção do cineasta Carlos Fofaun. Ele também foi responsável pela filmagem e edição, juntamente com o cineasta Yan Maran. As gravações aconteceram no estúdio Vaca Records.

Outros três vídeos serão lançados, na sequência, contendo poesias de Chris Vianna e de Marcos Losnak e Marina Franco; todas declamadas com apenas um instrumento – eis a proposta do projeto. Chris Vianna é vocalista da banda Benditos Energúmenos,

SOBRE `ATIRADORES DE FACAS

O título original do poema era “Cipriano”, mas Chris Vianna e o parceiro Carlos Fofaun alteraram para “Atiradores de facas”, que pode se chamar todos que abandonam o amor, “o bárbaro instrumento/ que trazia melodias…/tocou em dó/ ré/ sol arrastou a cena/ pra longe do solo”.

No entanto, o santo é citado e tem uma obra tão séria e efetiva que se tornou objeto de desejo de colecionadores, um grimório repleto de rituais e encantamentos mágicos, escrito pelo mago antes da sua conversão ao cristianismo. 

O leitor é supostamente conduzido a uma viagem ancestral que, dependendo de seu empenho, lhe possibilitará conjurar espíritos, anjos, demônios e outros seres mitológicos.

Na ausência dos escrúpulos do organizador editorial, as versões do tal livro podem contar, ainda, com feitiços para amor, simpatias para enriquecer, “cultivar um golem no esterco de um cavalo, causar contratempos”.

E quando o amor se vai, só fazendo um pacto de amor maior consigo”, afirma Chris Vianna. “ Assim, as facas atiradas acabam por passar de raspão”, complementa. 

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