A Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) emitiu comunicado neste domingo (3) recomendando aos lojistas da cidade que abram as portas a partir desta segunda-feira, dia 4, e atendam os consumidores entre 10h e 16h, como determinou decreto do prefeito Marcelo Belinati.
Por determinação judicial, o decreto foi revogado e há um impasse em Londrina quanto ao funcionamento das lojas.
Está e uma das semanas mais importantes para o comércio, às vésperas do dia das mães – a segunda data com maior volume de vendas do ano, atrás apenas do Natal. Veja a íntegra da nota:
COMUNICADO SOBRE AS ATIVIDADES PRODUTIVAS DE LONDRINA
Este é um dos dias mais difíceis da história da ACIL, entidade com mais de 80 anos, representante da classe empresarial e da coletividade, à frente das decisões mais importantes da cidade, lutando incansavelmente pelo setor produtivo e o desenvolvimento de Londrina.
É profundamente lamentável ver uma cidade pujante como a nossa virar refém de um cenário inconstante, onde a decisão isolada e pessoal da promotora pública Susana de Lacerda ultrapassa todo um embasamento técnico e científico, construído de forma coletiva, com o respaldo de profissionais capacitados do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COESP), sobre a realidade da Covid-19 em nossa cidade.
Reafirmamos através do STF a competência jurídica do Município em determinar a reabertura das atividades produtivas, entre elas o comércio.
Como entidade, a ACIL entende a importância da Justiça e do cumprimento da lei. No entanto, defendemos a partir de agora que a economia, o emprego e a luta contra a fome também passem a ser considerados serviços essenciais neste município. E apesar de não poder garantir que as empresas não sofram multas em um cenário completamente confuso, juridicamente falando, não podemos mais permitir que o empresário fique no meio desta briga.
O retorno das atividades do comércio, indústria e serviços a partir desta segunda-feira (04), das 10 às 16 horas, seguindo rigorosamente todos os protocolos de segurança e saúde, passa a ser a bandeira da ACIL.
Fernando Moraes, presidente da ACIL.