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UEL tem pontos de alerta para infestação de Aedes

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De 13 pontos monitorados para controle do mosquito Aedes aegypti no Campus da UEL, três locais estão em alerta para risco de infestação do mosquito que, além do vírus da dengue, transmite o zika vírus e o agente que causa a Chikungunya.

O professor João Zequi, do Laboratório de Entomologia Geral Médica, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), explica que o risco de infestação é medido pelo IDO – Índice de Densidade de Ovos. “Essa metodologia detecta a presença do vetor mesmo em baixas populações. Quanto maior o IDO, mais mosquito há naquele ponto”.

As três áreas consideradas em alerta são o Centro de Ciências Agrárias (CCA), o Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) e a Prefeitura do Campus. O IDO subiu de 15,59 em setembro, para 30,28 em outubro, no CCA. Já no CTU, o aumento foi de 16 (setembro) para 34,53 (outubro). Na Prefeitura do Campus, o índice foi de 10,23 (setembro) para 25,05, (outubro).

Zequi afirma que os números do IDO não são preocupantes, mas que os três locais com maiores índices pedem atenção, como realização de “vistorias in loco com checklist, manter grama aparada e realizar manutenção das estruturas que podem acumular água”.

O acompanhamento da infestação do mosquito é realizado pelo Grupo de Trabalho de Vigilância e Controle do Aedes na UEL, normatizado pela portaria nº 1302, de 10 de março de 2016. A coleta de dados para o Índice de Densidade de Ovos usa a ovitrampa, um tipo de armadilha, sensível para medir o grau de infestação do Aedes.

A armadilha consiste em um recipiente de plástico preto, com substância líquida para atrair a fêmea do Aedes, que deposita seus ovos em uma paleta. Com esse método é possível verificar e positivar a presença do mosquito e sua densidade, ou seja, a quantidade de ovos em um determinado ponto. (Fonte: Agência UEL)

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